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Será que estou com estafa, estresse ou é Burnout?

Ter uma vida prazerosa fora do âmbito do trabalho é o melhor jeito de evitar o burnout. Aquilo que deixou de funcionar por absoluta falta de energia tem um nome, síndrome de burnout.
Será que estou com estafa, estresse ou é Burnout

Quantos momentos você e eu já ouvimos uma pessoa relatando que está no seu limite e que sente-se esgotada pelo seu trabalho.

Uma grande parcela de tempo estamos envolvidos em um emprego que entende-se que o mesmo deveria trazer certa realização, o que nem sempre se concretiza.

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Hoje vamos mergulhar um pouco sobre essa temática.

Aquilo que deixou de funcionar por absoluta falta de energia tem um nome, síndrome de burnout.

O Psicólogo, alemão Herbert J. Freudenberger, é um dos primeiros a descobrir os sintomas de esgotamento profissional e a levar a frente um amplo trabalho de estudos sobre a síndrome.

Desde 1980 estudos identificam causas do sofrimento no trabalho, compreendem a relação do trabalhador com esse sofrimento e a circunstância em que o próprio trabalho se revela.

Afirmam que as relações de trabalho dentro das organizações, frequentemente retiram do trabalhador a sua subjetividade, excluindo o sujeito e fazendo da pessoa uma vítima do mesmo.

Um dos mais cruéis golpes, que a pessoa sofre com o trabalho é a frustração de suas expectativas iniciais, à medida que a propaganda do mundo do trabalho promete felicidade, satisfação pessoal e material para o trabalhador.

Quando lá adentra, o que se tem é infelicidade e, na maioria das vezes, a insatisfação pessoal e profissional; desencadeando então o sofrimento humano nas organizações.

Quais os profissionais mais atingidos pela Síndrome de Burnout?

A síndrome de Burnout já aparece registrada no CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde).

Cerca de 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores brasileiros sofrem com a síndrome, segundo estimativa da International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR).

A pesquisa da Isma-BR também traçou o perfil das profissões mais suscetíveis a síndrome:

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  • profissionais da saúde em geral, principalmente médicos e enfermeiros;
  • jornalistas;
  • advogados;
  • professores;
  • psicólogos;
  • policiais;
  • bombeiros;
  • carcereiros;
  • oficiais de Justiça;
  • assistentes sociais;
  • atendentes de telemarketing;
  • bancários.

Os workaholic em geral são pessoas altamente perfeccionistas que tem uma grande paixão por sua profissão, cobram muito de si mesmo e dos colegas de trabalho.

Parece no primeiro momento ser algo positivo, pois é um sujeito com uma alta produtividade.

Mas devido a esse envolvimento intenso, quando há risco de perda do emprego ou os resultados esperados não são alcançados a pessoa se torna uma vítima em potencial de burnout.

Quais são os Sintomas da Síndrome de Burnout?

A síndrome de burnout caracteriza uma pessoa que chegou ao seu limite e sente-se esgotada, prolongados níveis de estresse no trabalho, exaustão emocional, distanciamento das relações pessoais e diminuição do sentimento de realização pessoal.

Vamos detalhar agora como o quadro de sintomas é apresentado:

  • Individual – Exaustão emocional sentimentos de desesperança, solidão, depressão, raiva, impaciência, irritabilidade, tensão, diminuição de empatia, sensação de baixa energia, fraqueza, preocupação, aumento da suscetibilidade para doenças, cefaléias, náuseas, tensão muscular, dor lombar ou cervical, distúrbios do sono.
  • Profissional – O distanciamento afetivo provoca a sensação de alienação em relação aos outros, sendo a presença destes muitas vezes desagradável e não desejada.

Atendimento negligente e lento ao cliente, contato impessoal com colegas de trabalho e/ou pacientes/clientes.

  • Organizacional – A baixa realização profissional ou baixa satisfação com o trabalho pode ser descrita como uma sensação de que muito pouco tem sido alcançado e o que é realizado não tem valor.

Conflito com os membros da equipe, rotatividade, absenteísmo, diminuição da qualidade dos serviços.

Diagnóstico e Tratamento 

O diagnóstico da síndrome de burnout pode ser feita por psiquiatra e psicólogo.

O tratamento é feito com psicoterapia e alguns casos, medicamentos antidepressivos e ansiolíticos são indicados. 

Ter uma vida prazerosa fora do âmbito do trabalho é o melhor jeito de evitar o burnout .

Sair com os amigos, visitar lugares novos ou lugares que você gosta, ir ao cinema e  praticar exercícios físicos e fazer atividades de lazer ajudam bastante aliviar a tensão. 

Um forte abraço a todos, até o próximo texto ….

Indicação de leitura

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Sobre o autor(a)

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Simone Souza

Psicóloga Especialista em Psicopatologia, CRP 06/73969, fascinada em ajudar o ser humano a melhorar a sua compreensão dos seus conflitos emocionais. Aqui vou compartilhar com você um pouco do meu trabalho.
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