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Como lidar com as “birras” das crianças

O motivo das birras podem ser questões mais superficiais ou profundas, que necessitam de um olhar mais atento.
Como lidar com as “birras” das crianças

A relação entre pais e filhos necessita constantemente de muitas adaptações, e principalmente, de diálogo.

As crianças são capazes de entender o que dizemos a elas, senão o sentido exato das palavras, a emoção que entoamos ao falar (se estamos contentes, bravos, apreensivos, etc).

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Então, tenhamos o costume de conversar com nossos pequenos, estar com eles sempre que podemos e estimulá-los, pois a base do aprendizado começa em casa.

Não é tão incomum nos depararmos com a cena de uma criança chorosa, esperneando e fazendo “birra” em público perante os responsáveis que ficam envergonhados ou muito zangados, sem saber como agir.

O que pode ter por traz do comportamento de birra?

O motivo das birras podem ser vários: um desejo não satisfeito, sono, teimosia, chamar a atenção para si, falta de alguém chegado, insegurança…

Questões mais superficiais ou profundas, que necessitam de um olhar mais atento.

A dificuldade em dizer “não” é marcante em diversas pessoas.

Estas ficam com dó, colocam o outro na posição de “coitadinho”, se sentem mal por não estarem satisfazendo um pedido.

Ainda mais quando vem de um ser importante para elas, ou simplesmente se irritam e exageram também na repreensão.

É fundamental que os responsáveis saibam impor limites, usando a razão.

Dizer “não” também é um ato de amor

Dizer “não” também é um ato de amor, faz parte do processo de aprendizagem, da distinção entre as possibilidades, inclusive, da remoção de perigos.

As crianças são muito espertas: elas insistem e observam até onde podem ir.

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Por isso, determinar certos limites é uma maneira de ensinar regras, estabelecer combinados, com compreensão, dessa forma alcançando bem estar para nós mesmos e para as pessoas com quem convivemos.

Aceitar que não podemos ter tudo o que queremos, saber lidar com as frustrações, entender que podemos ganhar e perder como todo mundo são fatores fundamentais para um crescimento sadio.

Ter uma postura rígida, mas respeitosa e simultaneamente carinhosa é possível e necessário. A psicoterapia também pode auxiliar a família nesse contexto.

Os exemplos dados para as crianças irão compor seu repertório quando adultas.

É preciso exercitar a calma, não ceder e já combinar entre os responsáveis o comportamento que irão adotar para não correrem o risco de se desautorizarem.

Mesmo com os afazeres do dia a dia, estudos, outros filhos, precisamos organizar nosso tempo para oferecer presença de qualidade.

Assim, a formação do vínculo, a confiança serão facilitados o que favorecerá na dissolução dessas birras.

Brincar, contar histórias, assistir vídeos, ajudar nos afazeres da escola, no horário da refeição sentar todos à mesa são alguns exemplos de atividades e horários para se reunir.

Não existe receita pronta, todos vamos nos adaptando e amadurecendo conforme nos propomos a estar constantemente ao lado de alguém.

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Sobre o autor(a)

Patricia C. Occhiucci

Patricia C. Occhiucci

Poeta, escritora, palestrante, professora do Ensino Fundamental na disciplina de Ciências Físicas e Biológicas, graduada também em Psicologia. Apreciadora da natureza e das boas companhias.
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