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Automutilação na adolescência: abordagens psicanalíticas

O comportamento automutilatório não pode ser atribuído a uma única causa, não é movido por um único fator.
Automutilação na adolescência abordagens psicanalíticas

Segundo ARAÚJO et al. (2016), a automutilação é o ato de lesionar o próprio corpo com diversos agentes (cortes, queimaduras, autoespancamento, etc.).

Os Descritores em Ciências da Saúde (BVS) conceituam como “ato de lesar o próprio corpo, podendo chegar a destruir permanentemente um membro ou uma parte essencial do corpo”.

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Descobri que minha filha se corta. O que é automutilação?

Na atual edição do DSM-V, a automutilação é considerada um transtorno correlacionado ao Transtorno de Escoriação (Skin-Picking) – 698.4 (L98.1) e está presente também no Transtorno de Personalidade Borderline – 301.83 (F60.3).

Ela é mencionada também na Amnésia Dissociativa – 300.12 (F44.0), em que pacientes com histórias de trauma, abuso infantil e vitimização relatam flashbacks dissociativos (i.e., revivência comportamental de eventos traumáticos), sendo que muitos têm história de automutilação, tentativas de suicídio e outros comportamentos de alto risco.

Também no Transtorno Dissociativo de Identidade – 300.14 (F44.81), a automutilação e o comportamento suicida são frequentes, juntamente com abuso de substância, depressão, ansiedade.

Em sua obra Man against himself, MENNINGER (1938) se posicionou contra a crença popular de que tentativas de se machucar ao cortar a própria pele fossem simplesmente uma tentativa de suicídio.

MENNINGER disse que os automutiladores estavam, na verdade, tateando, buscando um meio de se autocurar e autopreservar.

A automutilação representava um sacrifício de uma parte do corpo pelo bem de todo o corpo (ARAÚJO et al., 2016, cit.).

Como a automutilação pode ser classificada?

Em seu livro Bodies under siege, FAVAZZA (1987/1996) classificou a automutilação em três categorias: grave; estereotipada; e superficial/moderada, conforme o grau de danos no corpo e na frequência, cada uma contendo suas próprias raízes e motivações:

Grave: inclui atos drásticos como remoção dos olhos, castração e amputação de membros, que são associados à psicose e intoxicação.

Muitos desses casos possuem significados religiosos ou sexuais e alguns sujeitos que são direcionados por Deus a se mutilarem como punição por pecados sexuais.

O autor verificou que esses automutiladores sentem pouca dor na hora do ato e pouco arrependimento depois. É como se seu ato de automutilar tivesse resolvido o conflito dentro deles.

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Estereotipada: se refere a atos como bater a cabeça repetitivamente, se morder e se arranhar. Esses comportamentos rítmicos e repetitivos são comumente associados a sujeitos autistas e com síndrome de Tourette;

Superficial/moderada: geralmente inclui pessoas que utilizam uma variedade de objetos cortantes ou pontiagudos para cuidadosamente fazer cortes superficiais na pele.

Sendo que essa categoria é subdividida em 3 tipos, conforme a frequência e a importância da automutilação na vida do indivíduo:

  1. Episódico ou repetitivo: cortar-se, queimar-se e quebrar os próprios ossos podem ser tanto episódicos quanto repetitivos. Automutiladores repetitivos se machucam cronicamente e desenvolvem uma identidade fixa em torno da automutilação;
  2. Automutilação episódica ocorre periodicamente como um sintoma ou uma característica associada a alguns transtornos como stress pós-traumático, depressão, transtornos dissociativos ou transtorno de personalidade Borderline;
  3. Compulsivos: comportamento automático, sem que a pessoa pense muito antes de agir, geralmente ocorre em resposta a uma ânsia repentina de se machucar e promove um alívio da ansiedade (ex.: tricotilomania (ato repetitivo e deliberado de arrancar os próprios cabelos da cabeça, sobrancelha e genitais)).

Influência da puberdade

DRIEU, PROIA-LELOUEY e ZANELLO (2011) trazem importantes reflexões acerca da automutilação sob abordagem psicanalítica.

Para os autores, as mudanças na puberdade são sentidas como traumáticas, sendo que o(a) adolescente não pode apelar para os investimentos sublimatórios do trabalho de latência, nem para a confiabilidade dos objetos internos e externos, por isso seu recurso é a projeção para preservar uma aparência de domínio.

Nesse sentido, a adolescente se vê compelida a se automutilar para aliviar a excessiva tensão do transbordamento, em uma tentativa ilusória de recuperar o domínio sobre essas violências internas.

Mas essa tentativa é ilusória porque a automutilação não é suficiente para superar a vulnerabilidade narcísica da falta de objetos internos e da falta de apoio narcísico parental.

E então mencionam o seguinte exemplo de um caso clínico:

[…] A chegada da puberdade pareceu perturbar esse equilíbrio perfeito, deixando-a presa de dúvidas em relação a seus laços com os outros. Protegida de qualquer tensão até então, ela se sente de repente mal amada, traída pelas pessoas próximas, movimento que de início se rebateu sobre seu corpo. Este é objeto de investimento paradoxal: às vezes é idealizado, mas numa relação tão melancólica que depressa desperta rejeição e ódio. […] Durante muito tempo, não conseguindo tolerar a perda das ilusões, de seus objetos da infância investidos de maneira narcísica até então, ela afunda seu corpo numa espécie de ‘rituais’ pobremente erotizados. Aos poucos, numa forma de devaneio compartilhado conosco, essas cenas tomam o aspecto de roteiros marcados por uma alternância entre ‘vazio’ e ‘cheio’, provocando o risco de “desobjetalização” da pulsão (COURNUT, 1991; GREEN, 1995). Assim, esses ataques ao corpo aparecem como derradeira defesa contra o pavor do desligamento, do desinvestimento, o roteiro masoquista, protegendo-a do colapso melancólico. […]

(DRIEU; PROIA-LELOUEY; ZANELLO, 2011, p. 11-12).

Automutilação: uma questão multifatorial

A automutilação pode ser entendida também como uma forma de expiar a culpa por algum comportamento considerado ‘transgressor’ ou ‘errado’.

Para essas pessoas, há uma dialética na relação prazer‑desprazer que aponta para uma questão que não lhes é possível elabo­rar por meio da palavra. Eles precisam mostrar através do próprio corpo (ARAÚJO et al, 2016).

Ou seja, a questão da automutilação é multifatorial e permite muitas leituras possíveis: como um sintoma de um transtorno mental ou como um transtorno mental em si mesmo.

Partindo da leitura de FREUD, fica claro que agressões contra si mesmo fazem parte dos destinos possíveis da pulsão.

A depender do grau em que ocorre, pode-se pensar numa manifestação a nível patológico – e realmente perigosa para a integridade física do sujeito – ou não.

Conforme descrevem as referidas autoras (ARAÚJO et al, 2016, cit.):

É válido levar em consideração as formulações freudianas acerca dos destinos pulsionais e do masoquismo no sentido de, na clínica psicanalítica, nos afastarmos da ideia de que as pessoas que se machucam deliberadamente precisam necessariamente de uma “cura” ou trata­mento.

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Existe tratamento para automutilação?

É preciso um trabalho de escuta, cujo tempo será de acordo com o desejo de cada sujeito e a avaliação de cada caso, para se identificar o sentido da automutilação e o que ela representa pulsionalmente (ARAÚJO; CHATELARD; CARVALHO; VIANA, 2016, p. 512, cit.).

Assim, pela perspectiva psicanalítica, a automutilação poderia ser con­siderada mais uma tendência comum aos seres humanos do que um desvio do que seria o padrão, ou o normal.

Nesse sentido, ARAÚJO et al (2016, cit.) consideram mais lógico que a automutilação não seja considerada um transtorno, mas uma prática – ou uma descarga da pulsão – que, em maior ou menor grau, pode se manifestar na vida psíquica e pul­sional dos sujeitos.

Conforme as autoras: Ao tratarmos a automu­tilação como um sintoma no âmbito mé­dico ou psiquiátrico, corremos o risco de silenciar o que essas práticas autoagressivas podem estar tentando comunicar.

Segundo Favazza (1987/1996), a automutilação é uma reentrada em um estado de normalidade, um ato mórbido de regeneração.

Assim, o automutilador utiliza-se desse sintoma como um ingresso para o estado normal, e não elimina-o para chegar a esse estado (ARAÚJO; CHATELARD; CARVALHO; VIANA, 2016, p. 513-514, cit.).

De qualquer forma, com ou sem medicação, o que pode realmente ajudar um automutilador é autorizá-lo a falar, expressar-se.

A “cura pela fala” de Freud nos aponta para a via que parece mais apropriada para tratamento de automutilação, quando este é necessário ou desejado pelo sujeito.

FREUD (1905/1972) afirma que (p. 180): “[…] qualquer que seja sua causa, inclusive a imaginação, as dores em si nem por isso são menos reais ou menos violentas.”.

Dor, trauma e padecimento psíquico

FORTES e MACEDO (2017) também se amparam na análise psicanalítica para mostrar a automutilação como a expressão corpórea do padecimento psíquico, sob o eixo da alteridade e suas repercussões no mal-estar da atualidade, mais especialmente relativos à adolescência.

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As referidas autoras descrevem que os cortes autoinflingidos envolvem certa relação entre o corpo próprio e a expressão do sofrimento, e não a intenção de se matar, e se localizam geralmente em áreas pouco notadas pelos adultos.

“[…] Geralmente o adolescente não demonstra de forma manifesta inquietação ou angústia com o fato de se automutilar, sendo o alarme acionado quando um adulto descobre e se preocupa com o fato” (FORTES; MACEDO, 2017, p. 354, cit.).

As autoras também mencionam o fato de que em geral os adolescentes não expressam ‘dor’ no ato da automutilação, ao contrário a automutilação tem caráter apaziguante mesmo diante de uma insuportável tensão interna que não pode ser traduzida em palavras – infligindo-se dor física para apaziguar a dor moral.

A solidão e a dor na adolescência

Aparecem também componentes ligados à solidão, a não ter com quem compartilhar o sofrimento, e ao comportamento compulsivo de escarificação (FORTES; MACEDO, 2017, cit.).

NASIO (2007, p. 97) esclarece que todas as dores comportam uma parcela de histeria, ou seja, a representação psíquica na origem de toda dor orgânica, mantida à distância, mas inclusa no seio do sistema, explica a dor corporal por um mecanismo aparentado ao da conversão histérica.

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VILHENA e COSTA PRADO (2015) acrescentam que a importância atribuída à dor corporal nos casos de mutilação remete-nos à histeria, lugar onde o sofrimento psíquico dirige-se ao corpo: a libido desligada da representação recalcada é transformada em energia de inervação, e se expressa no corpo (significação simbólica).

As tentativas de substituição de uma dor por outra foram descritas por Le BRETON (2006 apud FORTES e MACEDO, 2017, cit.), como um modo de se infligir dor que visa, para um sujeito que se encontra em estado de vertigem e devastação psíquica, a construção de um sentimento de existir, um jogo simbólico no domínio da dor, opondo a dor ao sofrimento, a ferida física ao dilaceramento da alma.

As referidas autoras (FORTES e MACEDO, 2017, cit.) trazem reflexões sobre a precariedade do campo da alteridade, sobre a ausência de um outro que possa perceber.

Segundo BIRMAN (1999), o excesso de narcisismo e o arrefecimento da relação com o outro constitui-se como marca crucial nas modalidades de padecimento psíquico contemporâneo, o que ocorre por meio da prática da automutilação.

A ausência do outro faz com que não haja uma pessoa para receber a mensagem da dor, bem como significa uma dificuldade de se expressar com palavras nessa dor.

No texto “Projeto para uma Psicologia Científica”, FREUD (1895/1976) aborda a fundamental necessidade da presença do outro no processo de constituição do sujeito psíquico, à implicação dos movimentos alternados de ausência e presença do outro primordial para a instauração de recursos de enfrentamento e metabolização da dor, ou seja, das intensidades psíquicas experimentadas.

Quando não há esse ‘outro’, forma-se o vazio, o desamparo (que é mais intenso que a solidão) e se rompem os dispositivos de proteção do psiquismo.

A automutilação poderia, então, ser uma busca de respostas onde há o desencontro com o outro, de buscar no próprio corpo os limites que o outro não ofereceu (proteção), uma forma de restauração brutal e violenta de diminuir o desespero, o desamparo, e a desorientação.

Como afirma LE BRETON (2006 apud FORTES e MACEDO, 2017, p. 360, cit.):

O corte no corpo é uma forma de tentar barrar o sentimento de colapso. O choque de realidade que ele induz, a dor consentida, o sangue que corre religa os fragmentos esparsos de si mesmo. Permite que haja uma reintegração e alimenta o sentimento de se estar viva, de restabelecimento das fronteiras de si.

(LE BRETON, 2006, p. 5 apud FORTES; MACEDO, 2017, p. 360).

Portanto, não é difícil concluirmos que, se a automutilação é um ato de buscar uma satisfação física para um trauma psíquico, esse trauma não é necessariamente ligado ao evento que o desencadeia, e sim a uma ressignificação de um evento precoce que, por sua prematuridade, foi vivido sem a possibilidade de ser elaborado psiquicamente, ou seja, foi experimentado corporal ou sensorialmente.

E a literatura especializada é unânime em apontar a adolescência como a fase onde mais surgem casos de automutilação.

Assim, o abandono da posição infantil demandado pelo processo adolescente significa a perda do valor da imagem corporal do narcisismo dos pais para o investimento em seu narcisismo tomando o seu corpo próprio como objeto de investimento.

Se houver um desencontro do outro (por exemplo, os pais), o(a) adolescente passa a vivenciar uma experiência atordoante e traumática de desconhecimento de si mesmo(a) e do outro. CARDOSO (2001) afirma que:

[…] o remanejamento das identificações na adolescência abala intensamente as bases narcísicas do psiquismo do sujeito, em função dentre outros aspectos, do desinvestimento das ligações com os objetos da infância. Tal condição, […] apresenta contornos singulares quando se dá em situações nas quais opera um curto circuito dos processos psíquicos mais elaborados.

(CARDOSO, 2001, p. 48-50)

Segundo GAUTHIER (2007), os talhos em si mesmo buscam ferir o corpo nas suas partes, indicando uma ausência de autoerotismo e, ao mesmo tempo, uma impossibilidade de sentir prazer.

O corte se daria no nível da sensorialidade, e não no do erotismo. A dor corporal não é uma via de obtenção de prazer, mas como modo de expressão do desespero moral.

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Como concluem FORTES e MACEDO (2017, cit.):

[…] Desta forma, o ato-dor, como característico da situação de automutilação na adolescência, pode ceder espaço à criação da possibilidade de o sujeito existir em presença de outro e em presença de si mesmo.

(FORTES; MACEDO, 2017, p. 365, cit.).

Considerações Finais

Conforme vimos até aqui, o comportamento automutilatório não pode ser atribuído a uma única causa, não é movido por um único fator, e nunca é resultado de um evento imediatamente anterior (este poderia ser apenas o fator desencadeante, mas jamais pode ser tomado como ‘causador’):

  • Fatores de personalidade (DSM-V): Transtorno de Escoriação (Skin-Picking) – 698.4 (L98.1); Transtorno de Personalidade Borderline – 301.83 (F60.3); Amnésia Dissociativa – 300.12 (F44.0); Transtorno Dissociativo de Identidade – 300.14 (F44.81);
  • Puberdade: idealização do corpo em oposição aos esforços de domínio dos excessos pulsionais;
  • Abordagem psicanalítica: masoquismo; expiação de culpa;
  • Dor: usar a dor física para suplantar a dor emocional; sintomas histéricos; não sentir a presença do Outro com quem possa conversar; não conseguir expressar em palavras o sofrimento;

Como nos ensina Duarte (2012, p. 175),

[…] a criança é considerada como “incapaz”, ou seja, como alguém que não pode responder por si só. Mas ela responde com seu sintoma. Ela está em posição de resposta, uma vez que seu sintoma é a expressão da verdade e, desse modo, constitui seu enigma. Essa resposta, contudo, não dá conta do acúmulo traumático de que é depositária. […]

(DUARTE, 2012, p. 175).

Referências Bibliográficas:

ARAÚJO, J.F.B.; CHATELARD, D.S.; CARVALHO, I.S.; VIANA, T.C. O corpo na dor: automutilação, masoquismo e pulsão. Estilos da Clinica. São Paulo, v. 21, n. 2, p. 497-515, maio/ago. 2016. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/estic/v21n2/a12v21n2.pdf. Acesso em: 03 set. 2018.

BIRMAN, J.  O espetáculo e o narcisismo. In: _. Mal-estar na atualidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, p.85-87, 1999.

CARDOSO, M.R. Adolescência e violência: uma questão de “fronteiras”? In: CARDOSO, M.R. (org.). Adolescência: reflexões psicanalíticas. Rio de Janeiro: NAU Editora, p. 41- 53, 2001. Cap.

DRIEU, D.; PROIA-LELOUEY, N.; ZANELLO F. Ataques ao corpo e traumatofilia na adolescência. Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica. Rio de Janeiro, v. XIV, n. 1, p. 9-20, jan./jun. 2011. Disponível em:  http://www.scielo.br/pdf/agora/v14n1/a01v14n1.pdf. Acesso em: 28 jan. 2019.

DUARTE, Lenita Pacheco Lemos. A guarda dos filhos na família em litígio. Uma interlocução da Psicanálise com o Direito. 4. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2012.

FAVAZZA, A.R. Bodies under siege. 2nd edition. Baltimore, Johns Hopkins University Press, 1996.

FORTES, I.; MACEDO, M.M.K. Automutilação na adolescência – rasuras na experiência de alteridade. Psicogente. Barranquilha, v. 20, n. 38, p. 353-367, jul./dez. 2017. Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=497555991011. Acesso em: 28 jan. 2019.

FREUD, S. Tratamento psíquico ou mental. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, v. VII, 1905/1972.

FREUD, Sigmund. Projeto para uma psicologia científica. In: Obras psicológicas completas da Standard Edition. Rio de Janeiro: Imago, v. I, p. 395-452, 1895/1976.

GAUTHIER, M. Automutilation et autoérotisme. Topique, v. 99, n. 2, p. 51-59, 2007. Disponível em: https://www.cairn.info/revue-topique-2007-2-page-51.htm. Acesso em 23 jan. 2021

MENNINGER, K.A. Man against himself. 5th edition, San Diego, Harcourt Brace and Company, 1938.

NASIO, Juan-David. A dor física. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.

VILHENA, M.; COSTA PRADO, Y.Z. Dor, angústia e automutilação em jovens – considerações psicanalíticas. Adolescência & Saúde. Rio de Janeiro, v. 12, n. 2, p. 94-98, abr./jun. 2015. Disponível em: http://www.adolescenciaesaude.com/detalhe_artigo.asp?id=507. Acesso em: 28 jan. 2019

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Sobre o autor(a)

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Denise M. Perissini

Psicóloga clínica e jurídica. Coordenadora da Pós Graduação em Psicologia Jurídica na UNISA e professora na UNISÃOPAULO. Autora de livros e artigos de Psicologia Jurídica de Família.
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